Transforções por oscilações

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Aquele pedido de desculpas que devo, porém não vou lá faze-lo (ainda!), quem sofreu minha implicância sabe de que minha ânsia dominou cada parte de mim; ora, minha armadura está caindo, meu laços foram desatados e busco novos ares... As lamurias que embalavam as noites eram imundas e agora já estão moribundas. É necessário um desfecho amargo para curar no amparo; dói, doeu, corroeu, correu! Simplesmente me vi num labirinto sem algum caminho, esperava por de mais um carinho entregando espinhos. Como posso ser tão cega? Como posso ser tão fechada? As amarras foram encontradas, a mordaça arrebentada e a liberdade conquistada; quão difícil chegar a linha de chegada... Não cheguei, talvez nem chegue, mas vou tentando. Naquele silêncio que nunca fiz, estava a paz que sempre procurei para conquistar um final feliz; livrar-se das raízes (ainda mais quando são profundas) trazia ventos infelizes; ah, a ilusão do momento... Se eu soubesse, a vida teria sido simples.

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